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voltarIA a seu favor: como usar a tecnologia para maximizar a produtividade em 2026
Especialista explica como empresas podem ajustar processos e adotar IA de forma madura para elevar produtividade
Vivemos um momento de inflexão no mundo corporativo: a inteligência artificial deixou de ser promessa distante e se converteu em realidade presente. Em estudo global da McKinsey, 78% das organizações afirmaram já utilizar IA em ao menos uma função de negócio, um indicativo claro de que a tecnologia ultrapassou o patamar de curiosidade e experimentação. No entanto, a disseminação da IA não significa automaticamente ganho de produtividade, e a diferença entre usar IA e extrair valor real indica que a maturidade na adoção será o grande filtro entre quem segue no piloto e quem de fato transforma processos.
Para Eduardo Freire, especialista em inovação e CEO da FWK Innovation Design, este contexto revela um alerta: "A IA começou sendo tratada como muleta em muitos projetos, especialmente nos de inovação. Ela ajuda a dar a primeira fagulha, mas repertório, contexto e profundidade continuam vindo das pessoas. Produtividade com IA não é mágica, é método e abordagem. O verdadeiro desafio para 2026 é recalibrar a relação com a tecnologia, colocando a IA no lugar certo: o de amplificadora da capacidade humana, não de substituta automática", analisa.
Essa visão se materializa em iniciativas como o FreireIA, copiloto de produtividade e pensamento desenvolvido pela FWK para apoiar profissionais e equipes no uso consciente da inteligência artificial no dia a dia de trabalho. A proposta não é automatizar decisões, mas ampliar repertório, organizar raciocínio, estruturar análises e devolver tempo para atividades que exigem julgamento humano.
1. Mapear o trabalho real: produtividade nasce na ponta, não no topo
"Antes de qualquer automação, é preciso entender o que realmente toma tempo no dia a dia. Não adianta olhar do topo da organização e presumir onde está o problema. A produtividade acontece na ponta, onde pesquisa, resumo, planilhas, atendimento e reconciliação consomem horas preciosas. IA só gera impacto quando resolve fricções reais do trabalho, e isso só aparece quando você escuta quem executa", diz.
2. Copilotos no fluxo: IA deve operar onde o trabalho acontece
"A produtividade cresce quando a IA entra diretamente no fluxo, no e-mail, na planilha, no CRM, na gestão. A tecnologia deve potencializar, não substituir. Quando tentamos automatizar decisões inteiras ou atividades que exigem sensibilidade humana, perdemos qualidade. O LinkedIn provou isso: ninguém aguenta mais mensagens de prospecção robóticas. IA é copiloto, não piloto", entende o especialista.
Essa lógica orienta o uso de soluções como o FreireIA, que atua como apoio cognitivo no fluxo de trabalho, ajudando a pensar melhor, organizar informações e tomar decisões com mais clareza, sem substituir o papel humano.
3. Governança leve e orientada a valor: menos demo, mais resultado auditável
"É fundamental definir o que pode ou não pode ir para os modelos, ter logs e estabelecer revisão humana onde há risco. Governança não precisa travar; precisa proteger e dar clareza. E vale lembrar da regra básica: se você não está pagando, você é o produto, especialmente em IA generativa. Bons pilotos são curtos, de 90 dias, com testes controlados e métricas de qualidade e tempo. Empresas precisam de menos apresentações bonitas e mais resultados auditáveis", defende.
4. Dados cuidados e contexto: o fim da ilusão da automação 'mágica'
"Automação sem contexto vira atalho que não leva a lugar nenhum. IA depende de dados minimamente organizados, mas também de sensibilidade porque nem tudo é regra, nem tudo é padrão, nem tudo é previsível. O erro de 2025 foi acreditar que modelos genéricos dariam conta de resolver problemas complexos. Quando os dados estão desestruturados, o máximo que se produz são casos 'bonitos', porém rasos. IA só gera profundidade quando encontra dados prontos e decisões bem enquadradas", complementa.
5. Tecnologia devolvendo tempo: IA deve liberar espaço para julgamento humano
"O verdadeiro ganho de produtividade vem quando a IA reduz tarefas repetitivas e devolve ao humano a capacidade de analisar exceções, criar, julgar e decidir. Se a tecnologia não está liberando tempo para o trabalho que exige cuidado e estratégia, ela virou enfeite. a IA precisa ampliar a capacidade da equipe de lidar com o inesperado, não restringir", finaliza.
Para Freire, os ganhos reais de produtividade virão de abordagens que tratem a IA como apoio estruturado ao trabalho intelectual, e não como promessa de automação total.
Para Freire, os ganhos reais de produtividade virão de abordagens que tratem a IA como apoio estruturado ao trabalho intelectual, como ocorre no FreireIA, e não como promessa de automação total.
"Acredito que os resultados mais expressivos virão das organizações que colocarem disciplina no uso da tecnologia e que entenderem que IA é meio, nunca fim. Produtividade com IA é abordagem. É mapear tarefas reais, acoplar copilotos no fluxo, medir o ganho, trabalhar governança simples e, principalmente, priorizar resultados. O hype passa e o impacto fica", conclui Eduardo Freire.
Sobre a FWK Innovation Design
A FWK Innovation Design é uma empresa de inovação e estratégia, com mais de 13 anos de atuação, especializada em ajudar organizações a repensar e redesenhar seus negócios com foco em pessoas, dados e resultados. Com sua abordagem exclusiva de Project Thinking, desenvolve soluções que conectam tecnologia, estratégia e impacto real. A FWK também desenvolveu a FreireIA, copiloto de produtividade e pensamento estratégico que apoia profissionais e equipes a utilizarem inteligência artificial de forma prática, consciente e orientada a resultados.