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Nova linha de crédito habitacional do governo deve movimentar o mercado

O governo federal oficializou uma nova linha de crédito habitacional voltada à classe média, com teto ampliado, regras mais flexíveis e permissão para uso do FGTS

O governo federal oficializou uma nova linha de crédito habitacional voltada à classe média, com teto ampliado, regras mais flexíveis e permissão para uso do FGTS. A alta na demanda por imóveis e a retomada gradual da construção civil, que cresceu 3,2% no segundo trimestre de 2025 segundo o IBGE, ajudaram a inicitativa a ganhar visibilidade.

Para Noé Santiago, CEO da ANIDEA, o impacto será imediato: "Mais crédito significa mais negócios. Com o teto ampliado e condições mais acessíveis, o mercado volta a respirar e a gerar oportunidades para quem quer crescer com responsabilidade."

Quais as novidades?
Pelas novas regras, o valor máximo de imóvel financiável sobe de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões, com juros de até 12% ao ano. A Caixa Econômica Federal voltará a financiar até 80% do valor do imóvel, e o FGTS poderá ser usado como entrada ou amortização — antes restrito a imóveis populares.

"É uma sinalização clara de confiança. A construção civil é um dos setores que mais multiplica renda, e esse tipo de incentivo tem reflexo direto em toda a cadeia produtiva", destaca Noé.

O especialista aponta que cada imóvel financiado movimenta dezenas de segmentos — da engenharia à decoração, criando um efeito dominó positivo para a economia

A transição para o novo modelo será gradual e deve estar plena até janeiro de 2027, com liberação progressiva de recursos do Banco Central.

"O momento é de planejamento. Com mais instituições competindo, o empresário que se antecipa pode aproveitar taxas melhores e crédito mais saudável", conclui o CEO da ANIDEA.