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voltarNegócios preveem riscos com dados de desmatamento
Um dos critérios para investimentos está ligado aos riscos socio ambientais
O desmatamento, o alagamento, os fatores socioambientais e todas as consequências climáticas pelos quais a terra é afetada diariamente se tornaram um critério para empresas investirem em novos territórios. Projetos que estejam localizados em áreas de risco e com impacto ambiental são avaliados minuciosamente por empresas.
Bancos Centrais, em conjunto com as estratégias das empresas, exigem novas regras de gerenciamento e combate aos impactos ambientais, sociais e climáticos. A preocupação com o meio ambiente nessa década é um dos fatores para a urgência em atitudes positivas e desafiadoras, pois o mercado e a sociedade exigem que esses desafios sejam impostos.
Pesquisa feita pela Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura revelou que 90% dos empresários utilizam dados sobre desmatamento para decidir os seus investimentos. Cerca de 280 representantes formam o movimento, que inclui o setor financeiro, de agronegócio, acadêmico e civil. Dados mostram que 64% buscam por implementações em novos negócios, 36% por novos fornecedores, 23% por risco de crédito, 25% por áreas produtivas de propriedade da empresa e 20% por monitoramento da carteira de crédito.
Dentro dos executivos avaliados, 24% disseram que buscam dados diariamente sobre desmatamento, enquanto outros 25% disseram que pesquisam mensalmente sobre o tema. Em relação a fonte que usam para pesquisa, 58% dos entrevistados usam dados de órgãos oficiais oferecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Os cuidados preveem que os investidores tenham garantia de que seus imóveis não estejam contaminados e passem por uma reavaliação. Os dados levam as empresas a avaliar e gerir esses riscos, e esta ação pode evitar a empresa de falir ou ir a leilão judicial.
Segundo informações da Federação Brasileira das Associações de Bancos (Febraban), 22% do crédito concedido para empresas jurídicas é destinado à economia verde. Ele tem como objetivo e função a recuperação de florestas, atividades agrícolas com baixa emissão de carbono, geração e transformação de energias com fonte retornáveis, como eólica, solar e de biomassa, além da eficiência na utilização de recursos naturais.
A iniciativa do Banco Central vai se alinhar com os órgãos oficiais do governo para que bancos se certifiquem se o projeto a ser financiado tem como critérios e se cumpre os requisitos de obrigações legais e de sustentabilidade. O propósito é ampliar em torno de 20% os recursos para ações que são consideradas verdes e impedir que o financiamento seja concretizado, caso a empresa não cumpra os requisitos determinados.
A preocupação com causas ambientais e sociais dentro das empresas tende a crescer, o que favorece e fortalece o meio ambiente.