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Capacitação e qualificação o diferencial profissional

A economia brasileira juntamente com suas empresas está atravessando uma crise financeira que abalou todo o sistema globalizado

A economia brasileira juntamente com suas empresas está atravessando uma crise financeira que abalou todo o sistema globalizado, e que a seguir haverá recontratações dos postos de trabalho perdidos na wave dessa crise, nesse novo cenário e motivada por uma oferta mais abundante onde as empresas deverão ser mais seletivas em todas as contratações seja para vínculo trabalhista ou não, isso norteará o mercado laboral.

A contratação de empresas ou de profissionais prestadores de serviços deve obedecer a uma lógica racional, pois a qualidade e competência desses profissionais devem ultrapassar a exigência básica convencional, ou seja, se faz necessário que o mesmo demonstre através de ações ou fatos a sua comprobatoriedade, desde a sua formação e pós-graduação, ou mesmo o exercício de outra função paralela, como saber falar, saber se expressar, se tem outras qualidades, se já escreveu algum artigo em toda sua vida de profissional, se ensina em algum estabelecimento, se fala outro idioma, se tem outra profissão, se já escreveu algum livro, se já deu alguma palestra ou curso, se algum dia exerceu a função de voluntário, e demais princípios e valores.

Não tenho dúvidas quanto às novas exigências das empresas para contratações, pois acredito que a avaliação deva ultrapassar ao convencional até agora suportado, mas diante do novo cenário e de profissionais mais antenados formará o mercado de trabalho da nova empresa após crise financeira.

Acredito que as empresas estarão mais vigilantes quanto aos profissionais contratados e aos que desejam ser contratados no futuro e mesmo os que já estão contratados devem as empresa elaborar um diagnóstico funcional de sua atividade dentro da empresa, ou seja, que contribuição essa atividade profissional contratado agregou a empresa, após sua contratação, que melhorias foram implementadas, e demais feed back que possam estabelecer um parametro entre o custo de sua contratação e o retorno operacional desse investimento.

Com o nível de exigência de transparência que as empresas estão sendo submetido a expor e principalmente junto ás mudanças legal, tributário, trabalhista, comercial, financeiro, tecnológico e demais, é plenamente plausível que os colaboradores sejam avaliados periodicamente, não há mais tempo nem espaço para amadorismo, pois o investimento poderá se transformar em despesa.

É aconselhável que TODOS os contratados sejam indubitavelmente avaliados através de um DIAGNÓSTICO FUNCIONAL, onde deve ser encontrado o Índice de Eficiência Operacional e somente após essa avaliação estabelecer a renovação ou optar por outro fornecedor que demonstre mais sintonia com a gestão empresarial.

O grande problema das empresas em estabelecer um planejamento estratégico que possa vislumbrar a sua continuidade e sustentabilidade, passa obrigatoriamente pela comprobatoriedade da capacitação e qualificação de seu patrimônio, e de nada adianta aporte de capital se a empresa não tem essa capacidade mínima de segurança empresarial.                                                                                                                  

O retorno desses investimentos passa por diversas variáveis dentre elas a contribuição positiva dos colaboradores, devendo citada contribuição ser avaliada periodicamente, para que tenhamos a certeza do desenvolvimento sustentável da empresa.

O profissional que deseja oferecer seus serviços seja com vínculo ou não, devem atender as exigências para satisfazer a esse novo mercado seletivo.

 

ELENITO ELIAS DA COSTA

Contador, Auditor, Analista Econômico Financeiro, assessor e consultor empresarial, Instrutor de Cursos do SEBRAE/CDL/CRC, Professor Universitário, Professor Universitário Avaliador do MEC/INEP do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, sócio da empresa Irmãos Empreendimentos Contábeis S/C Ltda, consultor do Portal da Classe Contábil, Revista Contábil Netlegis, articulista da Interfisco, autor de artigos publicados no Instituto de Contabilidade do Brasil, IBRACON (Boletim No.320), autor de livros.